MUSICA PARA FESTA

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PAULO BROTHER.

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sábado, 31 de janeiro de 2009

MUSICA PARA FESTA 601 SAMBAROCK by TONY HITS

Galera Festeira.

Um momento muito especial no M.PF. !!!

O EMBAIXADOR DO SAMBA ROCK no M.P.F. !!!

TONY HITS.

Pela primeira vez TONY HITS autoriza a liberação de uma coletanea sua em um blog.

Importante marco para a Equipe M.P.F..

Graças a simpatia do Tony Hits e a amizada entre ele e nosso Guru DJ LU, essa postagem está sendo possivel hoje.

Quero em nome da Equipe M.P.F., expressar meu sincero e emocionado agradeciento ao Sr. Tony Hits, por essa incrivel canja aqui em nosso virtual espaço festeiro.

DJ LU, as 600 Festas aqui postadas, vossa participação, nosso irmão Tatah Rocker, musicas escolhidas, raridades, mega hits, amigos nos enviando suas coletaneas, hoje nos mostra toda sua força e trabalho.

Gerando um Suingado resultado !!!

A postagem, MUSICA PARA FESTA 601 SAMBAROCK by TONY HITS.

Ao Tony Hits e DJ LU.

Aquele Abraço !!!

Paulo Brother


TONY HITS
Galera,

Um pouco da pessoa e do trabalho do DJ TONY HITS.

Esse texto foi retirado do site UOL, onde o Tony Hits possui um programa pela radio UOL.

Confiram !!!

Hoje já existe também a nova loja TONY HITS DISCOS, fica na 24 de Maio, 188 sobreloja 1111- Centro - São Paulo - Brasil.

O que a Galera ouve aqui no M.P.F., voce encontra lá e muito mais !!!

Sem falar na simpatica presença do proprio Tony Hits !!!

TONY HITS: O EMBAIXADOR DO SAMBA-ROCK

As lojas Tony Hits ficam em pleno centro de São Paulo, no olho do furacão: avenida Rio Branco número 90. Ainda assim pode parecer escondida, já que para entrar lá é preciso passar antes por um salão de baile, o Green Express.

Durante o dia, ao cruzar esse acesso incomum a uma loja de discos, você sentirá o clima de festa no ar. É o que resta das noites que embalam o salão. Lá no fundo se encontram as raridades: a loja com as paredes tomadas por capas psicodélicas, as prateleiras repletas de vinis usados, pôsteres raros e o teto revestido de antigos panfletos de festas.

Aos 13 anos Tony Hits conheceu a música de Ray Charles e juntou uns trocados para comprar seu primeiro vinil. Ainda sem seu próprio toca-discos, visitava os amigos com o disco do pai do soul embaixo do braço, para poder ouvi-lo. Em razão da pouca idade, só podia freqüentar bailes familiares. Quando conseguiu comprar seu próprio toca-disco, passou a prestar atenção nas músicas que rolavam nos bailes do bairro: Roberto Carlos, Wilson Simonal, Jorge Ben, Wanderléia, Dóris Monteiro, Sérgio Murilo, Erasmo Carlos, Celly Campelo, Renato e Seus Blue Caps, dentre outros.

No início dos anos 70 o jovem Tony ouvia muita música. Atento, foi acrescentando à sua coleção as novidades que surgiam, como Tim Maia, Hyldon, Cassiano e Sandra de Sá. Em 1972, munido do pequeno acervo de discos que montara, Tony organizou com dois amigos sua primeira festa. Sem mixer, sem fone de ouvido e apenas com uma vitrola, Tony deu o som na raça. Mesmo sem o aparato que anos depois passou a integrar a vida dos DJs, a festa foi um sucesso. A partir dela Tony conseguiu que a Sociedade Amigos da Vila Santa Catarina, na zona sul, cedesse espaço para bailes mensais. Com seus discos, amigos, aparelhagem rudimentar - mas funcional -, a experiência do primeiro evento e o espaço para os bailes, Tony criou sua própria equipe, batizada de "Verde Amarelo" por sua irmã.

Com o movimento black power em meados da década de 70 misturando estilo e comportamento, e a explosão musical promovida por James Brown e sua "Sex Machine", novas bandas foram naturalmente introduzidas nos toca-discos das festas da época: Earth, Wind & Fire, Bar-Kays, War, Con Funk Shun etc. Por causa desse contágio black, novas equipes surgiram para preencher a necessidade de novos bailes. Mesmo pesquisando novidades, Tony mantinha sua linha calcada na nostalgia, que agradava a maioria dos freqüentadores de seus bailes. Assim, hits da época se misturavam a antigos sucessos internacionais que embalavam o pessoal, como Brenda Lee, Jimmy Smith, Peres Prado, Johnny Rivers, Chubby Checker e Stan Getz. Toda essa efervecência musical desaguou nos anos 80 com um nome para um estilo que não era unanimidade nos bailes mas encontrava espaço nas equipes que preferiam a música negra para fazer a galera dançar: o samba-rock.

Essa mistura de black, nostalgia e samba-rock ficou conhecida como "balanço black". Em 1984, já com mais de 10 anos de experiência como DJ de bailes, Tony Hits resolveu convidar alguns cantores para se apresentarem durante as festas. Deu oportunidade para o pessoal que estava começando o pagode, como Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal e Jovelina Pérola Negra. Misturados ao samba-rock tocado por Tony Hits, esses shows lotavam os salões.

Com a fama de seus bailes e todo o conhecimento musical adquirido durante quase duas décadas como DJ, Tony Hits resolveu montar, no começo dos anos 90, um sebo de vinis especializado em música black e samba-rock. Desde a abertura, a loja recebeu grandes nomes da música brasileira e internacional e celebridades que passaram por lá para prestigiar essa fonte inesgotável de histórias, como Afrika Bambaataa, Marky Marky, Mano Brown, Simoninha, Ramilson Maia, Bebeto, Charles Gavin, Jair Rodrigues, Dudu Marote, Luis Wagner, Nereu, Fritz, Joãozinho Carnavalesto, Grupo Art Popular, Péricles, Elizabeth Viana, Marisa Orth, Ana Paula Arósio e muitos outros.

Em 1998 Tony levou ao ar, pela Rádio Imprensa, o programa "Clássicos da Nostalgia". Idealizado por Natanael Valêncio e patrocinado por Marcos Green, trazia também o DJ Adalto Remix e fez enorme sucesso. Durante três anos, o programa levou para os ouvintes de rádio os bons e velhos tempos dos bailes de samba-rock e nostalgia. Artistas consagrados, como Paula Lima, Bebeto, Ciro Aguiar, Luis Wagner e vários outros, foram entrevistados. O sucesso foi tanto que montaram a equipe de baile "Clássicos da Nostalgia", que se destacou entre as melhores da cidade, fazendo festas em casas como Club Homs, Casa de Portugal e Círculo Militar.

O reconhecimento por todo esse envolvimento com a música aparece em revistas e jornais do Brasil e de outros lugares do mundo, que publicaram matérias e entrevistas com Tony Hits. Também figura no livro "Todo DJ já sambou", da jornalista Claudia Assef, que conta a história dos disc-jockeys brasileiros.

A história do envolvimento do Tony com a música do balanço black por quase três décadas faz da sua loja uma área de preservação musical, o principal centro de resistência e divulgaçãodo samba-rock, do funk e do soul, ao abrigar raridades da música brasileira e internacional e também por reter parte da memória dos bailes, dos bastidores das festas e das equipes que, por anos, garantiram os embalos na cidade de São Paulo. Ao sair da loja, tendo ainda de passar pelo salão de baile para ganhar a rua, você se sente como quem foi arrebatado pela lembrança de uma época ainda recente, gravada nos relatos do Tony e nos sulcos de cada um de seus vinis.

"O sucesso de tudo aqui é porque é autêntico." - Tony Hits

DJ LU e TONY HITS

NOVA LOJA

COLETANEAS by TONY HITS

BOAS LEMBRANÇAS

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